"Dias Perfeitos” e a liberdade de ser ninguém importante
No início de Dias Perfeitos, Hirayama acorda. Liga o toca-fitas. Escova os dentes. Veste o uniforme. E vai. Todos os dias, ele faz isso. Sem grandes emoções. Sem reviravoltas. Ele limpa banheiros públicos em Tóquio com a mesma atenção que um monge rega uma flor. E talvez seja exatamente aí que começa o espanto. A gente espera que os heróis dos filmes tenham algo grandioso a oferecer. Uma missão, uma paixão arrebatadora, um talento escondido que um dia será descoberto por alg…
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Narradores de Javé: quando contar histórias é um ato de salvação
"Narradores de Javé" filme brasileiro, lançado em 2003 é uma obra que dialoga com o poder da palavra e da memória coletiva. Em sua sinopse temos uma uma vila ameaçada pela construção de uma represa, seus habitantes percebem que a única chance de evitar o apagamento é provar a importância histórica daquele território. Mas, como fazer isso quando a maioria não sabe ler ou escrever?
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Os três primeiros meses do ano e a sensação de "mais do mesmo"
Oi, Você! Resumo do primeiro trimestre em 3 atos : JANEIRO: Entrei numa especialização em Linguística. Tradução: agora discuto vírgulas como se fossem plot twists. FEVEREIRO: Meti um curso de Revisão Criativa pra aprender a matar metáforas cansadas (“Descanse em paz, ‘céu de brigadeiro’”), e também descobri como usar o travessão — deixa tudo mais charmoso. MARÇO: Inaugurei um blog literário com 3 seguidores: eu, minha amiga e um perfil suspeito que só posta Nietzsche e foto…
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Coraline e a porta que toda criança (e adulto) já teve vontade de abrir
Tem histórias que nos pegam pelo enredo, outras pelo medo. Coraline, de Neil Gaiman, faz os dois, e ainda oferece um banquete simbólico para quem adora refletir sobre o que há por trás das escolhas humanas, especialmente as de uma criança entediada. Coraline não é só uma menina curiosa. Ela é todas as crianças que já quiseram fugir de uma realidade sem graça, cheia de "agora não" e "tô ocupado". E é também todos nós, quando nos deparamos com um mundo ten…
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Divã repleto de afetos, um punhado de expectativas e muito carinho!
Olá, você que trocaria uma reunião chata por um livro sublinhado e um gato ronronando no colo! Eu sou Eloina, gosto quando me chamam de Elôh. Sou psicóloga por diploma, linguista em treinamento (e séria viciada em desvendar por que Machado escrevia como quem planeja uma vingança). Por aqui transformo coisas simples, como a xícara esquecida no parapeito ou o olhar suspeito das minhas gatas para o sofá novo, em trampolins para devaneios literários.
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Psicóloga, apaixonada por Linguística e Psicanálise, escritora das entrelinhas e sonhadora sem limites. Um dia, serei livro em muitas estantes.
