O espectro preso à casa simboliza a fixação melancólica no objeto perdido (Lacan), repetindo traumas em loops eternos. A mortalha branca, véu entre consciente/inconsciente, expõe o luto como prisão: o desejo de reencontro é, paradoxalmente, a negação da morte. O tempo não-linear reflete a psique em luta — fragmentos de memória e angústias não elaboradas. O filme questiona: amar é apego ao que já foi Eu?