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A Ghost Story: Quando o Tempo Nos Ensina a Respirar
O espectro preso à casa simboliza a fixação melancólica no objeto perdido (Lacan), repetindo traumas em loops eternos. A mortalha branca, véu entre consciente/inconsciente, expõe o luto como prisão: o desejo de reencontro é, paradoxalmente, a negação da morte. O tempo não-linear reflete a psique em luta — fragmentos de memória e angústias não elaboradas. O filme questiona: amar é apego ao que já foi Eu?

Eloina Santos
24 de abr.
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Alice Ayres e o Amor Líquido das Conexões Frágeis
Alice personifica a consciência do amor líquido (Bauman): em um mundo de conexões descartáveis, ela usa pseudônimos e ambiguidade como sobrevivência. Manipula os desejos alheios, expondo a vacuidade das relações, mas sua decisão final — abandonar o jogo — revela um ato de autossalvamento. Enquanto os outros se perdem em ilusões, ela resgata-se ao recusar a falsa profundidade dos afetos. Sua saída silenciosa é um manifesto: a única saída do lamaçal dos amores líquidos é pisar

Eloina Santos
15 de abr.
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Beth Harmon: Xeque-Mate nas Feridas da Alma (Ou Como Encontrar a Si Mesma em 64 Casas)
Beth Harmon é uma genialidade quebrada: o xadrez a salva da solidão, mas aprisiona em uma busca obsessiva por controle. Seus demônios — luto, vício, orgulho — mostram que talento não cura feridas. A redenção vem quando ela entende que o jogo não é sobre vencer, mas sim, parar de jogar contra si mesma.

Eloina Santos
2 de mar.
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